terça-feira, 19 de junho de 2012

    PROJETO SEMEANDO SEMENTES

Um projeto de realizações.



Obs.: Este blog será constantemente alimentado e atualizado.

Introdução:

Ao desenvolver o Projeto Semeando Sementes procurei atingir dois objetivos que, na verdade, visam um único fim: a sustentabilidade.
O primeiro objetivo é conscientizar as pessoas, em especial as crianças, sobre a importância em se preservar a flora, a fauna, os recursos hídricos e a prática da reciclagem. Segundo, mostrar as relações de reciprocidade existentes na natureza entre os animais, os vegetais e os minerais, neste último caso, destacar a importância da água, elemento responsável pela existência das diversas formas de  vidas em nosso Planeta.
Ao escolher o nome semeando sementes tive em mente a germinação das sementes transformando-se nas árvores do futuro e, das crianças de hoje transformando-se em futuros cidadãos conscientes e participativos.
A conscientização é realizada por meio de palestras e da apresentação de vídeos sobre a Mata Atlântica, com destaque para a Estação Ecológica Jureia-Itatins, Peruíbe-SP e, do histórico e da importância da Represa do Guarapiranga para o município de São Paulo e outros municípios vizinhos. Também são realizadas hortas orgânicas, pomares e jardins, com a participação dos alunos mediante orientação de um professor.
A produção de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e de árvores frutíferas é feita em garrafas pet retiradas do meio ambiente. Uma parte da garrafa é utilizada como "vaso", a parte em forma de funil vai para a reciclagem e as tampinhas doadas para uma escola pública para uso artesanal. As mudas produzidas (Guapuruvu, Timbuva, Sibipicuruna, Pitangueira, Araçá-Vermelho, Palmito-Jussara, Palmeira, Jaqueira, Ameixeira, Ingá, Jacaranda Mimoso, Lichia, Grumixama, entre outras) são distribuídas gratuitamente nas escolas e para o público em geral. 
O financiamento do projeto é feito por meio da comercialização de um livro sob o título "Aprendendo Com A Natureza", destinado especialmente para o público do 2º ano do fundamental I ao 6º ano do fundamental II, e de um vídeo contendo 351 slides retratando a Estação Ecológica Jureia-Itatins: o livro é comercializado por R$ 10,00 e o DVD por R$ 15,00.

PROJETO SEMEANDO SEMENTES. Produção de mudas, reciclagem de garrafas pet e de caixas de leite longa vida, distribuição de mudas nativas da Mata Atlântica e frutíferas (veranistas, turistas, munícipes e Prefeitura de Peruíbe), produção de corredores ecológicos, arborização de ruas, despoluição de corredeiras e cachoeiras, combate ao desmatamento e às queimadas, entre outras. Ver sequência de fotos abaixo. Fotos de realizações mais recentes.

 


As fotos acima referem-se às realizações do mês de julho/22. Foram reciclados mais de 1000 itens entre garrafas plásticas e caixas de leite longa vida e distribuídas 320 mudas Estão sendo preparadas 1200 novas mudas de Pitanga, Palmito-Juçara,  Quaresmeira, entre outas. Fotos em breve.























































                     









 





Projeto Semeando Sementes  -  Um Projeto de realizações



       

Estou neste mundo para aprender e para ensinar.

Procure substituir seu sentimento de inveja pelos de admiração, determinação e superação.



Para Refletir:

A VIDA É MARAVILHOSA. FAÇA POR MERECÊ-LA.
                                                                         Francisco C. Aragon



ÁGUA - Aqua (Italiano) - Eau (Francês) - Wasser (Alemão) - Voda (Russo) - Nero (Grego) - Water (Inglês) - Shouei (Chinês) - Paani (Indiano)     -     Mizu (Japonês)       -   Agua (Espanhol) -    Ma'an (Árabe). SEJA QUAL FOR O IDIOMA, SEU SIGNIFICADO É ÚNICO: VIDA!
                                                                             Francisco C. Aragon



UM POEMA RADICAL

As Borboletas

As borboletas vivem em média 45 dias, no entanto, deixam rastros de construção, beleza e alegria por onde passam, diferentemente de muitos seres humanos que, apesar da longa existência, parecem inexistentes, e quando se mostram existentes, melhor seria que nunca tivessem existido.
                                                                          Francisco C. Aragon



NATUREZA VIVA É VIDA.

                     Francisco C. Aragon 

Agradecimentos.

Muitos almejam viver no paraíso, ainda que numa outra vida. Eu já o vivo aqui: Este lugar é para mim o meu paraíso. Jureia-Itatins - tenho certeza de que fomos feitos, milimetricamente, um para o outro-.

                                                       Francisco C. Aragon

Fui fumante por 26 anos, dos 18 anos 44 anos de idade. Em 20 de junho de 2005, exatamente às 23hs, resolvi abandonar esse vício e, para isso, dois fatores foram fundamentais.

1º O fato de ser marxista. Enquanto o vício me era prejudicial, eu, por minha vez, contribuía para a prosperidade material do fabricante de cigarros.


Minha vinda para a Reserva Ecológica Jureia-Itatins. Suas belezas naturais levaram-me a refletir, que quanto mais vida e saúde eu tiver, mais poderei fazer por ela e mais tempo terei para admirá-la: A partir daí, foi estabelecido um estreito vínculo de reciprocidade entre mim e esse paraíso ecológico.



                      SERVIÇO DE INFORMAÇÃO



AJUDE A MANTER NOSSA CIDADE LIMPA E BONITA

Dê destino correto aos materiais que você não quer mais como móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, entre outros. Em vez de deixá-los nas calçadas, jogá-los em terrenos baldios, beira de córregos, entre outros, ligue para a OPERAÇÃO CATA-TRECO, um serviço gratuito disponibilizado pela prefeitura, basta ligar e solicitar a retirada dos objetos. O recolhimento dos objetos é realizado na terça e quinta feira.
A ligação e o agendamento deve ser feito para:

(13) 3455-2179 - Falar com Adilson
(13) 3457-9270 - Regional do Guaraú
(13) 99711-6849  - Benê

Doação de lacres de alumínio
O Projeto Semeando Sementes participa da campanha de troca de lacres de alumínio por cadeiras de rodas. Os lacres são entregues ao Rotary Clube de Peruíbe. São necessárias 140 garrafas pet de 2 litros, somando 80 kg para a troca por uma cadeira de rodas. Participe você também dessa campanha. Ver fotos abaixo.









Para refletir:

Se você acha que ao se desfazer de algo que não lhe serve mais simplesmente jogando-o para fora da sua residência deixando-o na rua, na avenida, na estrada, na beira de córregos ou numa praça você esta jogando-o fora, engana-se: Nós vivemos no Planeta Terra, sendo assim, nada é jogado para fora, mas para dentro dele. Você já parou para pensar nisso?
Dê destino correto para o que não lhe serve mais, priorize e incentive a reciclagem.



 
           

              Reciclagem De Garrafas Pet

As mudas produzidas pelo Projeto Semeando Sementes são em garrafas pet. Com isso, milhares dessas garrafas deixam de poluir o meio ambiente e passam a ser utilizadas para o produção de vidas (oxigênio). São milhares de garrafas retiradas do meio ambiente anualmente.


                    

                       ALERTA!

SOBRE A PRECARIEDADE EM QUE SE ENCONTRA A PONTE SOBRE A CORREDEIRA DO PEREQUÊ




Veja abaixo a situação atual em que se encontra a ponte. Esta imagem foi feita em 22/04/18. Um mês após o envio da carta feita por mim, em outubro de 2015, uma pessoa caiu da ponte e sofrerá sequelas da queda para sempre.






    SUMIÇO DOS BUGIOS DA SERRA DOS ITATINS


Desde o dia 15/02/18 não tenho ouvido o som dos bugios, (ruídos, roncos e gritos) emitidos pelos machos líderes dos grupos. Eles simplesmente desapareceram. Em um percurso de 3 km, do Bairro do Guaraú até a Cachoeira do Perequê, não tenho mais ouvido o som desses animais. Até a data mencionada era comum, quase que diariamente entre 8:00 e 9:30hs da manhã, ouvi-los. Diante disso, acho que a ameaça de febre amarela na região é mais presente e grave do que se imagina.
Os macacos-prego são vistos com certa frequência. Segundo estudos, estes são menos suscetíveis às picadas do mosquito transmissor da febre amarela, por serem mais ágeis e inquietos.
Peço para que as autoridades locais (Fundação Florestal, Polícia Ambiental, Depto. de Saúde e Defesa Social) façam uma varredura nesta área pelos locais onde eles costumavam passar na Serra dos Itatins, inclusive me coloco à disposição para acompanhá-los nessa varredura, já que conheço bem o local.


Termelétrica em Peruíbe? Não!!

O forte de Peruíbe são suas riquezas naturais: flora, fauna, hidrografia e suas praias.
Devemos priorizar e investir no ecoturismo, consciente e sustentável.
A construção de uma termelétrica em Peruíbe seria como a donzela que perdeu a virgindade. Hoje, as pessoas dizem: Fomos a Peruíbe, que lugar maravilhoso! Visitamos várias praias e várias cachoeiras, pelo caminho pudemos contemplar uma rica fauna e flora. No caso de uma termelétrica em Peruíbe, as pessoas passariam a dizer: Fomos a Peruíbe, aquela cidade do litoral sul de São Paulo onde foi construída uma termoelétrica. Já pensou nisso?


NÓS, QUE AMAMOS ESTA CIDADE, NÃO QUEREMOS, NÃO PRECISAMOS E NÃO ACEITAMOS, EM HIPÓTESE ALGUMA, UMA (TERMOELÉTRICA, TERMELÉTRICA OU USINA) EM PERUÍBE: NOSSA MAIOR RIQUEZA RESIDE EM NOSSA BIODIVERSIDADE, ANIMAL, VEGETAL E HÍDRICA. Para provar o que digo, cito a Reserva Ecológica Jureia-Itatins, como poderão comprovar por meio das fotos expostas abaixo.

      AMEAÇA DE QUEDA DE ÁRVORES


Ao Prefeito da Cidade de Peruíbe
Luiz Maurício Passos de Carvalho Pereira

Desde a “administração” Milena Bargieri venho alertando sobre a presença, o crescimento, o perigo e a ameaça que os guapuruvus presentes nas margens da pista da serrinha de acesso ao Bairro do Guaraú representam às pessoas que por ali passam. Até o momento, nada foi feito e a ameaça permanece. Em 2014, numa terça-feira de carnaval, um guapuruvu enorme caiu sobre a pista, por sorte eram apenas 7:50h. Se fosse um pouco mais tarde, quando os turistas começam a descer em direção à Jureia-Itatins, talvez a tragédia teria sido inevitável. Em dezembro de 2016, outro guapuruvu caiu sobre a pista, por sorte sem vítimas. Assim como estes, outros já caíram e outros virão a cair.
Em 2016, cheguei a propor ao Contreras fazer um mapeamento dos guapuruvus que crescem às margens da pista, bem como de outras espécies de árvores, inclusive cheguei a oferecer minha ajuda neste mapeamento. Nada foi feito e os guapuruvus continuam ali crescendo.
Não sou favorável ao corte desnecessário de árvores. Apesar de não gostar de aparecer, não dar entrevistas e não aceitar moções idiotas, AO CONTRÁRIO DE MUITOS NESTA CIDADE, sou o maior produtor e distribuidor de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e de árvores frutíferas, grande semeador de sementes por grandes áreas da Reserva da Jureia-Itatins, divulgador das riquezas naturais de Peruíbe (fauna, flora e hidrografia), tudo de forma voluntária. Já produzi, distribui, plantei e semeei muito mais de l00 mil novas árvores.  Mas, às vezes, a preservação e a proteção da vida humana sobrepõem-se à preservação da natureza: É o que eu chamo de o mal necessário.
Em algumas de suas entrevistas à emissoras locais, ouvi você dizer que escolheu seu pessoal a dedo. Vale saber se predominou a meritocracia ou a dedocracia. Também ouvi você dizer que não é um centralizador, mas gosta de tomar conhecimento de tudo e de acompanhar tudo de perto.  É com base nessas suas falas que resolvi enviar a você este meu relato. Será que desta vez alguma coisa será feita?
Também já ouvi você dizer, pessoalmente, não entender sobre determinado tema, pois sua formação é de advogado. Quando a isso, não o condeno, pois ninguém é obrigado a saber tudo e, é justamente por isso, que você deveria ser melhor assessorado.
Sobre o guapuruvu.
O guapuruvu é uma árvore típica das florestas tropicais. Chega a crescer 3 metros por ano e a atingir uma altura de 20 a 30 metros. Apresenta flores amarelas e apenas uma semente por vagem. Devido ao seu rápido crescimento, ela é muito importante para o sequestro de gás carbônico e para a produção de oxigênio. Associado ao seu rápido crescimento, ela também é muito importante para o reflorestamento, porém devendo ser cultiva no interior da mata, jamais perto de casas e ou de ruas, estradas, avenidas ou praças. Apesar de sua exuberância, é uma árvore muito frágil, tanto é que, entre outras coisas, costuma ser utilizada na fabricação de canoas: Sua madeira é mole sendo fácil de ser talhada.
Então, vamos retirar os guapuruvus pequenos da beira da pista enquanto ainda é tempo? Vamos evitar que estas pequenas árvores de hoje se tornem grandes ameaças no futuro?
Caso seja de seu interesse dedicar-se a este tema e, caso necessite de auxílio técnico e de conhecimento para a realização desta tarefa, coloco-me desde já à disposição.
Sem mais.
Francisco Carlos Aragon
Professor a ambientalista
Resposta poderá ser feita via e-mail   - fc.aragon@hotmail.com
          

             Estação Ecológica Jureia-Itatins

As fotos abaixo foram feitas na área da Reserva Ecológica Jureia-Itatins, em Peruíbe-SP. Esta área tem uma extensão de 84.379.33 ha, caracterizada por uma flora, fauna e hidrografia exuberantes, culminando numa verdadeira explosão de vidas. As fotos abaixo expostas representam uma pequeníssima amostra das riquezas naturais ali presentes. 
Você está convidado(a) a vir conhecer pessoalmente este Paraíso Ecológico! Enquanto isso, faça uma viagem e deslumbre esse Paraíso por meio das fotos aqui expostas.





















































































































Abaixo estão duas cobras da espécie jaraçuçu, ambas encontradas no interior do Projeto Semeando Sementes. Aqui elas estão protegidas.






























   


A Serra dos Itatins e Suas Inúmeras Corredeiras

São incontáveis as corredeiras que descem da Serra dos Itatins. Essas corredeiras são ricas em várias espécies de peixes como lambaris, acarás, bagres e traíras, além de pitus (camarão de água doce). Os lambaris, em especial, são importantes para o controle da proliferação de pernilongos e borrachudos, já que se alimentam de suas larvas.
A associação entre as grandes altitudes da Serra dos Itatins, da vegetação densa da Mata Atlântica e da massa de ar tropical úmida que vem do oceano é responsável pela formação das chuvas orográficas, daí a grande intensidade de chuvas nesta área e da abundância de água. NATUREZA VIVA É VIDA!


















REALIZAÇÕES DO PROJETO SEMEANDO SEMENTES

O país que eu quero começa por mim.

Distribuição de mudas de Palmito-Jussara e Grumixama para plantio no Bairro do Guaraú. Abril/2021.

Retirada de galhos deixados por uma empresa terceirizada  a serviço da Elektro de uma corredeira.

                                             Lixo retirada de corredeiras.


Mudas de Palmito-jussara doadas pelo Projeto Semeando Sementes sendo cultivadas no Bairro do Guaraú. 



Retirada de galhos deixados por empresa terceirizada a serviço da Elektro de corredeira.









Combate direto à prática criminosa de queimada.




Doação de mudas (Palmito-Jussara, grumixama, Ingá, Pitanga e Limão-Rosa para a festa da primavera realizada na Escola Municipal José Roberto Preto, no Guaraú, em 14/09/19.






Doação  de   Mudas   Para   Plantio   em   Praça Pública

Doação de 50 mudas diversas (grumixama, Ipê-Amarelo, Pitanga, Ingá, Mangueira, Capota-Vermelha, entre outras) para plantio em praça do Bairro Caraminguava. Doação feita em 24/02/19. 



Distribuição de mudas à Prefeitura de Peruíbe                      para reflorestamento

Em 21 de setembro de 2018, o Projeto Semeando Sementes doou 144 mudas para a Prefeitura de Peruíbe. As mudas foram plantadas pelos integrantes do Rotary Club de Peruíbe, em 22 de setembro de 2018. O plantio das mudas teve por objetivo reflorestar uma área localizada no jardim Somar desmatada ilegalmente no passado. Entre as mudas doadas constavam várias espécies, entre elas (Ingá, Grumixama, Timbuva, Ipê-Amarelo, Abacate, Pitanga e Palmito-Jussara). Ver fotos abaixo.











PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DE UMA ÁREA DE RICA FAUNA, FLORA E HIDROGRAFIA, LOCALIZAÇÃO NO KM 4,5 DA ESTRADA GUARAÚ-UNA.

FOTOS DA FRENTE DA RESERVA, INCLUINDO TRECHO DA ESTRADA.












Exposição de fotos realizada pelo Projeto Semeando Sementes, em 16 de fevereiro de 2018, durante comemoração prévia realizada na Câmara Municipal de Peruíbe em comemoração aos 59 anos da emancipação de Peruíbe.





  
      



O Projeto Semeando Sementes, entre mudas e sementes, já produziu, plantou e distribuiu mais de 100 mil novas árvores como Guapuruvu, Timbuva ou Timbauva, Ingá, Palmito-Jussara, Araçá-Branco, Araçá-Vermelho, Pitanga, Grumixama, Ipê-Amarelo.


Doação de 150 mudas de Palmito-Jussara, Grumixama e Igá para a Prefeitura municipal de Peruíbe em 2016.







Distribuição de mudas de Palmito-Jussara, Ingá, Grumixama, Araçá-Vermelho e Pitanga para munícipes de Peruíbe, veranistas e turistas (dez/2016-Fev/2017). Foram distribuídas 2400 mudas. Programa Pegue e Plante.




Distribuição de mudas de Palmito-Jussara, Ingá e Grumixama, e exposição de fotos sobre a fauna, flora e hidrografia da Reserva Ecológica Jureia-Itatins, durante a realização do Primeiro Fóro Sócio-ambiental do Guaraú, entre os dias 02 e 11 de junho de 2017.

Distribuição de mudas e exposição de fotos sobre a fauna, a flora e a hidrografia da Reserva Ecológica Jureia-Itatins, durante evento em comemoração à chegada da Primavera, na Escola Municipal do Guaraú, em 16/09/17.

Plantio de 70 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica frutíferas. O plantio foi realizado em 23/09/17, na Rua Rio Preto, com a participação do morador Ricardo, esposa e filha e, do professor e ambientalista Francisco Carlos Aragon.






Muitas das mudas plantadas em 2017 foram cortadas pelo pessoal tercerizado que faz a limpeza e o corte do mato. Vejam fotos atuais das sobreviventes. 










Distribuição gratuita de novas mudas de árvores frutíferas

                             Di, Rodrigo e Francisco Aragon

Rodrigo e Di compraram uma propriedade no Bairro do Guarau.  Além de terem por objetivo um lugar tranquilo para descansar e curtir, eles também tinham em mente contribuir para a preservação do meio ambiente onde, entre outras coisas, passaram a plantar muitas mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e frutíferas na propriedade. Sendo eles meus colegas já há algum tempo e conhecendo o meu trabalho na produção e na distribuição de mudas passaram a requisitá-las. Por outro lado, Rodrigo conseguiu para mim, gratuitamente, dezenas de fotos para a produção dos painéis onde são expostas as riquezas naturais da Reserva Ecológica Jureia-Itatins, fotos essas que são expostas para turistas, em eventos e em escolas. Rodrigo e Di são mais que parceiros, eles são grandes agentes para a preservação e a proteção da natureza.

Guapuruvus Plantados no Município de Cipó, próximo a Embú-Guaçu.

Essas três árvores de Guapuruvu foram cedidas pelo Projeto Semeando Sementes. Quando doadas, tinham aproximadamente 20 centímetros de altura.



          

Palmeiras Imperiais e Ipê Amarelo plantados em calçada (Rua Raposo Tavares, 448 - Jd. Rimabar)


   
Palmeira Imperial plantada em calçada (Rua Rio Preto - Jd. Ribamar) 



Araça Vermelho (2) plantados em casa, (esquina Rua Raposo Tavares com Rua Rio Preto - Jd. Ribamar)  



Duas mudas de Grumixama cedidas à Claudete e Antonino, com o objetivo de recomposição ambiental. As mudas serão plantadas às margens do Rio Mambé (Av. dos Expedixionários, local de onde, há poucos dias, foi cortado uma árvore enorme de Guapuruvu. Esta árvore foi cortada à pedido de Claudete Acioli, pelo fato de ameaça de queda.






Duas árvores de Guapuruvu plantadas no Bairro da Lagoa Grande, Cipó do Meio. Árvores cedidas pelo Projeto Semeando Sementes.
     
                         Proteção de Corredeiras

Atuação do Projeto Semeando Sementes na preservação e proteção de corredeiras e rios que compõem a Reserva Ecológica Jureia-Itatins. A corredeira abaixo é constantemente ameaçada de poluição por água barrenta despejada por drenos, água de lagos de criação de patos, gansos e marrecos, que também são despejadas por drenos, trabalhos espirituais, além de aparelhos eletrônicos nela depositados de forma irresponsável e criminosa. Por diversas vezes atuei para impedir sua poluição. Ver fotos abaixo.



               Casos De Descaso, De Desrespeito                                   E De Crime Ambiental

Entulho depositado na beira da corredeira com risco de assoreamento. Depois de várias solicitações para que o entulho fosse retirado (Prefeitura Municipal de Peruíbe, Polícia Ambiental e Fundação Florestal), todas sem sucesso, acabei por solicitar diretamente ao maquinista de uma retroescavadeira para que fizesse a gentileza de retirá-lo.












Retirada de um vaso sanitário que foi jogado nesta corredeiraRetirada de "trabalho espiritual" depositado na corredeira. Esses depósitos são constantes. Considero-os um absurdo e um desrespeito ao meio ambiente.
Dessa mesma corredeira, já impedi o depósito de água podre vinda de um lago de patos e marrecos. Já impedi o depósito de água barrenta. Já retirei tv de tubo de 29 polegadas, entre outros.

Retirada de um vaso sanitário que foi jogado nesta corredeira



  





 Desassoreamento de rio tomado por areia






O Projeto semeando sementes vem retirando um volume significativo de areia depositado neste pequeno rio. A areia ali acumulada impede a passagem da água, fato este que está provocando um estreitamento e um rebaixamento maior na parte debaixo, fazendo diminuir a quantidade de peixes (lambaris, acarás, bagres, traíras, além de pitus). Com a retirada da areia, o fluxo da água está retornando ao seu estado normal.FACILITANDO A VIDA DOS VISITANTES DA RESERVA ECOLÓGICA JUREIA-ITATINS.

Diante das dificuldades vivenciadas pelo Projeto Semeando Sementes, em relação aos visitantes da Reserva Ecológica Jureia-Itatins que tinham dificuldades de localização em relação aos pontos turísticos do local, a solução foi confeccionar uma placa, feita à mão, mas com muito capricho e precisão para auxiliá-los em suas visitações. Ver foto abaixo. Essa foto já foi compartilhada por muitos visitantes.





MEIO AMBIENTE, TURISMO E CULTURA: UMA TRILOGIA INSEPARÁVEL.

Meio ambiente, Turismo e Cultura foram uma trilogia inseparável, sendo assim, o Projeto Semeando Sementes também atua na preservação do patrimônio Cultural/Histórico/Arquitetônico da Cidade de Peruíbe. Abaixo estão documentos e fotos sobre o estado lastimável em que se encontra as ruínas do Abarebebê, em 2011/2012. Após vários contatos feitos com a administração da época, todas sem resultado, não restou outra saída a não ser relatar o fato ao Jornal Folha de São Paulo, que aqui esteve, onde realizou uma reportagem. Vale ressaltar que o abandono observado nas Ruínas, também foi verificado no governo seguinte, onde foram feitos vários alertas e várias denúncias. Ver fotos e documentos
abaixo.



As fotos, por si só, já dizem tudo.









Meu alerta à "administração" da época (2011)


Minha denúncia feita ao Jornal Folha de São Paulo (2011)



Reportagem e matéria realizada pelo Jornal FSP


Obs.: Após todos esses acontecimentos, o problema foi solucionado por algum tempo. Outros abandonos ocorreram e novas denúncias foram feitas.       
    
      
         Denúncia Sobre Despejo de Esgoto no Rio Ubatuba

Denúncia feita a SABESP, relacionada ao despejo de esgoto no rio  Ubatuba, próximo à Rua Elza Silva.
Diante da gravidade do fato, assim que vi o despejo de esgoto, fui imediatamente até a Sabesp fazer o comunicado e a denúncia, feitos à mão e protocolado no mesmo dia. Após alguns dias, a Sabesp fez o que tinha que ser feito, e o esgoto deixou de ser despejado no rio.





Denúncia Sobre A Precariedade Em Que Se Encontrava A Estrada Guaraú-Una.











Obs.: Visando defender os interesses dos moradores e dos visitantes, o Projeto Semeando Sementes atua constantemente e incansavelmente cobrando soluções imediatas e eficazes para a preservação e manutenção da Estrada do Guarau-Una. Esta última foto corresponde à parte da Estrada conservada pelo Projeto Semeando Sementes. Esta parte da estrada permanece assim até hoje, em condições transitáveis, enquanto que o mesmo não ocorre em relação ao restante da estrada. Parece mais uma tragédia sem fim.

O Projeto Semeando Sementes também atua em defesa de nativos ameaçados de expulsão de suas áreas.
Em 2012, enviei um e-mail ao então presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, solicitando sua ajuda e intervenção para impedir a retirada dos nativos que habitam a Vila da Barra do Una, em Peruíbe.


Date: Sat, 11 Aug 2012 19:03:45 -0300
From: jrenatonalini@uol.com.br
To: fc.aragon@hotmail.com
Subject: Re: Moradores da Barra do Una

Meu caro Francisco:
Li atentamente. Você tem razão. Já procurou o Ministério Público?
Já teve contato com o Promotor de Justiça daí?
Vou ver se consigo fazer algo.
abraço
Renato


Em 11/08/2012 19:00, Francisco Aragon < fc.aragon@hotmail.com > escreveu:

A/C.

V. Ex.ª Dr. José Renato Nalini

Há vinte anos atuo como pesquisador na região da Estação Ecológica Jureia-Itatins. Já produzi mais de sete mil fotos, vídeos e blogs. Também realizo palestras em escolas destacando a importância daquela área e dos demais recursos naturais existentes em nosso país.
Em minhas pesquisas pela Estação Ecológica Jureia-Itatins, já conversei com quase todos os nativos e moradores, ensinando e aprendendo pouco do que hoje sei. Conheci gente boa, que é maioria e que dá grande importância à preservação do lugar, assim como pessoas más, felizmente uma minoria, inconsequentes, que em nada se identificam com o lugar. Essas características, no entanto, estão presentes em todos os lugares deste país.
Quando a Estação Ecológica Jureia-Itatins foi criada em 1987, a área já era e, há muito tempo, ocupada por seus nativos, que herdaram aquele lugar de seus antepassados, que somando todas as gerações, chega a aproximadamente 300 anos de permanência naquele local.
A transformação daquela área em Estação Ecológica foi um grande equívoco, foi uma atitude imediatista para se evitar o pior. Em 1987, o Governo Federal desistiu de construir usinas termonucleares na área. Na época, grupos como Gomes de Almeida Fernandes pretendiam construir condomínios ali, segundo dizem, até mesmo um aeroporto era pretendido, entre o Guaraú e o Perequê. Ambientalistas se manifestaram contra tais pretensões e, diante dessa pressão o Governo Estadual acabou por transformar a área em Estação Ecológica, mesmo com seus nativos vivendo ali. Concordo que era preciso conter os poderosos, pois do contrário eles acabariam com grande parte da riqueza natural ali existente, mas e os nativos, se conscientizados, que mal fariam? Sempre sonhei ver os nativos da Barra do Uma transformados em guardiões da floresta e a área transformada em Reserva de Desenvolvimento Sustentável, o que é totalmente possível e viável.
Se me perguntarem quem veio antes, o ovo ou a galinha, certamente não terei a resposta, mas se me perguntarem quem veio antes, os nativos ou a Estação Ecológica Jureia-Itatins, certamente terei a resposta: os nativos, é claro.
A Estação Ecológica é supostamente fiscalizada pela Polícia Ambiental e pelo Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN). Digo supostamente porque isto não é verdade. Já impedi que policiais ambientais negociassem desmatamentos naquela área, impedi que rios fossem poluídos ou assoreados. Já conversei e converso com vários nativos sobre a importância da preservação daquela área em seus vários aspectos (fauna, flora, hidrografia e relevo).
Conheço diversas árvores que ali nasceram, cresceram e morrem. Observo as áreas onde os palmitos foram extraídos e nelas semeio novas sementes. Não sou funcionário público, não recebo nada em termos de remuneração por parte do governo pelo que faço, mas tenho prazer em fazer e, enquanto viver continuarei fazendo. Como ambientalista, consciente e conhecedor daquele lugar, seria o primeiro a defender a retirada daquela gente da área, caso oferecessem ameaça à sua existência. Tenho para mim que caso haja a retirada dos nativos da Estação Ecológica Jureia_Itatins, esta se tornará terra de ninguém, com forte aumento da extração e da caça ilegal.
Durante 26  anos fui fumante, deixei o vício pelo amor que tenho àquele lugar: quero ter mais vida e saúde para por mais tempo poder contemplá-lo. Sei que um dia terei que deixá-lo, mas fico feliz em saber que ele continuará a existir.
A estrada do Guaraú-Una foi concluída em 1978, mas seus primeiros habitantes, mesmo enfrentado as mais duras dificuldades, já estavam há muito ali fixados.
No passado, muitos levavam peixes e porcos nas costas para trocar por mercadorias em mercados de Peruíbe, chegando a percorrer um trajeto de mais de 40 quilômetros, por meio de picadas, alagadiços, relevo acidentado, entre outros.
A Barra do Uma tem hoje 41 famílias cadastradas, seu impacto sobre o meio ambiente é praticamente nulo. Caminhando por vários locais da vila pude observar as ruas e os pequenos córregos limpos. A população unida, amiga e feliz: todos se conhecem.
Há uma escola que funciona com apenas um turno, sendo das 10:30hs às 15hs, com pré 1 e 2 e fundamental I da 1ª a 3ª série, totalizando 24 alunos. Vale lembrar que a organização da escola e o comportamento dos alunos é de causar inveja, e de servir de exemplo para a maioria das escolas deste estado e deste país. Para os alunos que residem distante da escola há um micro-ônibus para transportá-las.
Na comunidade existe também um posto de saúde, duas Igrejas, uma católica e outra evangélica, um centro comunitário onde são realizadas as reuniões, ou seja, ali existe vida e toda uma organização, que não pode da noite para o dia simplemente desaparecer.
É visível no rosto daquela gente o amor que eles têm pelo lugar. Se forem retirados dalí, certamente terão suas vidas abreviadas. Muitos dizem que os idosos, em especial, se retirados dali, poderão entregar a eles seus caixões, pois certamente em pouco tempo morrerão. Governantes e autoridades deste país já produziram muitos mendigos, despossuídos, drogados, zumbis, marginais e infelizes urbanos. Basta! Deixem aqueles que ainda são felizes, mesmo com o pouco que têm, viverem em paz. O povo da Barra do Uma é pobre, mas não é miserável. Com o pouco que tem sobrevive e, habitando aquele lugar vive.
Há 16  quilômetros da Barra do Uma está o Bairro do Guaraú, onde o tráfico de drogas, com destaque para o crack, já é presente. Este bairro tem cerca de 1 mil habitantes, mesmo assim, as polícias civil e militar não conseguem ou não querem combatê-lo. Vale lembrar que as incontáveis crocolândias espalhadas pelo país começaram assim. Na Barra do Una ainda não se vê tráfico e consumo de drogas, a não ser em períodos de temporada, devido a presença de turistas, que as levam e as consomem.
Por diversas vezes, para fazer minhas fotos e minhas pesquisas, vi o dia amanhecer na Barra do Uma. Pude observar os pescadores deixando suas casas ainda bem cedo, a venda do Sr. Valter sendo aberta, o cantar dos pássaros: tudo em perfeita harmonia, que nem de longe lembra o inferno vivido nos grandes centros urbanos. Será que uma pessoa como o ser Valter, com 74 anos, residente no local desde 1968 suportaria ser expulso daquele lugar? Certamente não, e com certeza em muito pouco tempo seria noticiado o seu óbito. Assim como ele, outros idosos com mais de 80 anos também vivem ali.
A maioria das pessoas adquirem terras como investimento, este não é o caso da maioria dos habitantes da Barra do Una. A lembrança dos antepassados é muito presente naquele lugar, tradições dos antepassados ainda são mantidas por seus familiares. Ali, qualquer pedaço de chão tem vida, tem história, traz lembranças.
Hoje, várias hidroelétricas estão sendo construídas pelo país, especialmente na região norte, como as de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia e a de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Para que eles sejam construídas muita gente será sacrificada, como os indígenas e os ribeirinhos. Mas o governo e as construtoras prometem um novo lugar, novas casas para amenizar o sofrimento e a tristeza daquele povo. Para os indígenas, em especial, a Terra que habitam é sagrada, ali estão seus antepassados, sua vida e sua história, mas o que significa isso para a ambição dos brancos? Nada! Apenas um sentimentalismo insignificante. Além disso, deve-se levar em conta o forte impacto ambiental que estas obras já causam e que ainda causarão. Diante dessas tragédias presentes e futuras, que mal podem fazer algumas dezenas de pessoas que hoje habitam a Barra do Una? Certamente nenhum.
Vale lembrar também que, aquela gente tem que conviver com o descaso e a truculência de policiais ambientais e fiscais do DEPRN. Viver cada dia como que se fosse o último  naquele lugar: já que a ameaça e a incerteza estão na ordem do dia. É triste ver uma pessoa como o Sr. Valter com seus 74 anos, viúvo, vivendo na incerteza, na angústia, com aparência de cansado, sem dormir à noite, pensando no que poderá vir a acontecer amanhã.
O Centro importante mais próximo da Barra do Uma é a cidade de Peruíbe, distante uns 26 quilômetros. Peruíbe é uma estância balneária, com destaque ao turismo, principalmente por suas belezas naturais e por suas inúmeras e extensas praias, cachoeiras e rios de água doce. . Também é uma cidade propícia para aposentados que querem apenas sossego. Por outro lado, é uma cidade com poucas oportunidades, restrita apenas às atividades comerciais e turísticas, além dos poucos empregos públicos. É visível na cidade o aumento de moradores de rua, que na maioria vive da coleta do lixo reciclável, grande parte deles doentes e alcoólatras. Atualmente, eles já passam dos 80, espalhados e jogados pelas ruas da cidade. Retirar os moradores da Barra do Una poderia resultar no aumento destes infelizes, totalmente desassistidos pelo poder público. Pelo que sei, hoje há uma grande preocupação com a inclusão social, mas o que vejo, na prática é a predominância da exclusão social. No caso dos nativos da Barra do Una, se retirados daquele lugar, muitos, com certeza, passarão a compor a imensa fileira dos sem-terras, dos sem-teto, dos andarilhos, dos mendigos, dos alcoólatras e dos desvalidos e ignorados pela sociedade. Prova disso, é a forma como os indígenas da Reserva da Colônia e de Parelheiros são tratados pelos brancos, dentro dos ônibus e nos centros urbanos: estes são vistos como indesejáveis, como algo a ser exterminado da sociedade. Será que alguém ainda se lembra do índio Galdino?
Vejo no centro de São Paulo os milhares de mendigos abandonados, dependentes químicos, marginais, doentes e delinquentes que dormem e moram nas ruas, que perambulam o tempo todo sem ideal e sem futuro.
Na Barra do Una vivem várias famílias (bisavós, avós, pais, filhos, netos, bisnetos, tios, tias, sobrinhos, sobrinhas), compadres, comadres, amigos, colegas), todas numa mesma comunidade. Se retirados dela, como será o amanhã? Será que esta harmonia de hoje permanecerá ou as famílias se esfacelarão?Acho que o melhor seria deixar tudo como está.
Peço para que as autoridades analisem com atenção e carinho tudo o que aqui foi descrito, pois é um sincero testemunho de alguém que sabe o que está falando e defendendo. Se possível, gostaria até mesmo de poder expor pessoalmente meus argumentos aqui descritos.


Atenciosamente,


Francisco Carlos Aragon

Segue abaixo todas as fotos que comprovam tudo o que foi detalhado e argumentado no texto acima.


Sr. Walter

                                     Casa de Farinha do Sr Walter

                                  Ao Fundo - Escola e Posto de Saúde

                                             Portinho de saída dos barcos de pecadores

                                                                       Idem

                                                       Igreja de Santo Antônio

                                                              Igreja Evangélica

                                                            Centro Comunitário

                                                                              Escola

                                      Ano da Inauguração da Estrada Guaraú-Una (1978)


Moradores de rua na cidade de Peruíbe

Reflorestamento

Abaixo estão expostas algumas fotos de áreas reflorestadas pelo Projeto Semeando Sementes. As duas primeiras fotos destacam uma área de 30 m², onde foram plantadas mais de 200 plantas de diversas espécies como Ipê- amarelo e Ipê-verde, Grumixama, Ingá, Quaresmeira, Palmito-Jussara, Pitanga, Palmeira-imperial, Mulungu, Capota-vermelha, Bromélias, Orquídeas, entre outras. Este pequeno espaço onde está esta riquíssima biodiversidade foi batizada, por mim, de ESPAÇO CHICO MENDES.  




Antes




Hoje




As três fotos a seguir destacam uma área antes desmatada e que foi reflorestada pelo Projeto Semeando Sementes. Neste espaço foram plantadas várias mudas de Palmito-Jussara, Pitanga, Pau-Brasil e Guapuruvu.  









                                   Socorrendo a Fauna



Este filhote de Jacu-fêmea foi atacado por um gavião em 03/12/17. Seus país, assustados, foram embora, deixando-o caído ao chão. Os ferimentos provocados pelo ataque foram graves, atingindo sua cabeça e deixando-o cego de um olho. Esse filhote ficou sob os cuidados do Projeto Semeando Sementes até o dia 24/02/18, quando já estava apto a retornar à natureza.


Plantio de Mudas de Palmito-Jussara


Muitas pessoas me dizem que já plantaram várias mudas de Palmito-Jussara, porém essas não vingaram, secaram até morrerem. Ao plantar uma muda de Palmito-Jussara, nunca cubra com terra toda a sua raiz, pois se o fizer, você estará sufocando-a: É preciso que parte da raiz fique exposta para que a planta possa respirar. Veja foto abaixo.


O Projeto Semeando Sementes, entre mudas e sementes, já distribuiu e plantou mais de 30 mil novas árvores de Palmito-Jussara.

Construção de uma "engenhoca" para o plantio de hortaliças numa horta orgânica.

Diante da dificuldade para a obtenção de terra adubada para o plantio de hortaliças, resolvi criar essa "engenhoca" com canos de PVC presos numa armação quadriculada de madeira. Os canos se encontram espaçados onde as mudas deverão ficar e, somente nesses espaços será colocada a terra adubada. Esse sistema foi utilizado no Colégio São João, localizado no Jardim Ribamar, em 2015. Ver foto abaixo.




                 
 HORTA ORGÂNICA SUSPENSA


A horta orgânica suspensa é ideal para áreas de mata, com grande quantidade de pedras e com forte presença de formigas. Essas características são típicas da Reserva Ecológica Jureia-Itatins. Também é ideal para áreas urbanas, com pequeno espaço, com chão de cimento ou de piso. Para fazê-la, basta um ou mais calhetões apoiados num suporte de madeira (caibros ou vigas). Para locais com presença de formigas cortadeiras é necessário colocar garrafas pets cortadas, bem ajustadas às madeiras do suporte, como forma de impedir que essas subam e atinjam as plantas. (Ver foto abaixo)                       


                            SIMPLICIDADE

Os meses que compreendem de setembro a fevereiro, eu costumo classificá-los como sendo os da renovação e da reprodução da vida silvestre. Abaixo foram expostas várias fotos de ninhos de várias espécies de pássaros, todas elas feitas entre esses meses.

"Olhai os lírios do campo."

"Amanhecer
é uma lição do universo
Que nos ensina
Que é preciso renascer
O novo amanhece
O novo amanhece."

        Raizes - Renato Teixeira


Obs:. Todas as fotos foram feitas dentro da Reserva Ecológica Jureia-Itatins.


                                                           Fêmea de Tangara Dançarino
                                                            Ninho de Tangara Dançarino
                                                     Filhotes de Tangara Dançarino
                                                        Ninho de Coleirinho
                                                             Ninho de Corruíra
                                                                 Corruíra
                                                            Filhotes de Bacurau
                                                            Ninho de Sabiá Laranjeira
                                                         Filhote de Lavadeira Mascarada
                                                          Filhotes de Sabiá Laranjeira
                                     
                                               Ninho de Beija-flor-grande-da-mata
                                               Ninho de Beija-flor-grande-da-mata
                                                       Beija-flor-grande-da-mata
                                                Filhotes de Beija-flor-grande-da-mata
                                                   Ninho Beija-flor-do-papo-branco
Beija-flor-do-papo-branco
                                                       Beija-flor-de-papo-branco
                                                Filhotes de Beija-flor-de-papo-branco
                                   
                                                   Filhotes de Beija-flor-preto-e-Branco
                                                   Filhotes de Beija-flor-preto-e-branco
                                                              Filhote de Choquinha
                                     
                                                                  Ninho de Guaxe
                                                               Ninho de Juruviara
                                                             Casa-de-João-de-Barro
                                                                  Filhotes de Tiê
                                                           Ninho de Ben-te-vi
                                                            Filhotes de Bem-te-vi
                                                            Filhotes de Bem-te-vi
                                                             Filhotes de Bem-te-vi
                                                                   Andorinha
                                                               Ninho de Andorinha
                                                               Ninho de Inhambu
                                                               Ninho de Quero-Quero
 Filhote de Quero-Quero    


Canções Que Retratam A Natureza

Don't Let It Die - Hurricane Smith
O Sal Da Terra - Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Tocando Em Frente - Almir Sater e Renato Teixeira
Herdeiros  Do Futuro - Toquinho
Benke - Milton Nascimento
Lilás - Djavan
As Forças da Natureza - Clara Nunes
Sobradinho - Sá & Guarabyra
Estrela Natureza - Sá & Guarabyra
Passaredo - Chico Buarque de Holanda
Planeta Água - Guilherme Arantes
Planeta Azul - Chitãozinho e Xororó
Xote Ecológico - Luiz Gonzaga
Terra - Caetano Veloso
O Autor da Natureza - Zé Vicente e Paraíba
Bichos do Mar - Lenine
Fábrica - Legião Urbana
No Rastro da Lua Cheia - Almir Sater
Maneira Simples - Almir Sater
Raízes - Renato Teixeira
O Violeiro Toca - Renato Teixeira
Cuitelinho - Bento Costa
Mato Dentro - Renato Teixeira
Meninos - Zé Geraldo
Jardim da Fantasia - Jorge Luiz Guimarães e Paulinho Pedra Azul
Heal The World - Michael Jackson
Man Gave Name To All The Animals - Bob Dylan
Wigwam - Bob Dylan
Pra Você - Paula Fernandes
Vida Boa - Victor e Leo
Amor de Índio - Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Natureza, Espelho de Deus - Chitãozinho e Xororó
Meu Reino Encantado - Lourenço e Lourival
What Wonderful World - Louis Armstrong
O Ano Passado - Roberto Carlos
Luar do Sertão - Catulo da Paixão Cearense
La Bella Luna - Os Paralamas do Sucesso
A Lua - MPB4
Linha Do Horizonte - Azimuth
As Baleias - Roberto Carlos
Have You Ever Seen The Rain - Creedence Clearwater Revival
Casa no Campo - Elis Regina
Gracias A La Vida - Violeta Parra
Simplicidade - Pato Fu
Eu Queria Ter Na Vida Simplesmente - Peninha
O Cio Da Terra - Milton Nascimento e Chico Buarque de Holanda
Sunshine On My Shoulders - John Denver
Morning Has Broken - Cat Stevens